quinta-feira, 9 de julho de 2015

Quando o site não vende



Por Rogério Kobal, 

Há uma afirmação cada vez mais sólida no momento atual de marketing: não há mais a separação em marketing digital e marketing off line, ou mídia digital e mídia tradicional. Simplesmente tudo é marketing. O multicanal abriu espaço para o canal unificado. Internet, mídia tradicional, ponto de venda, tudo está interligado.

Agora, o que liga tudo isso é a internet, e no caso de uma pequena empresa é o site dela. É com ele que a empresa irá mensurar de fato o resultado das ações de marketing digital e tradicional de forma sistemática, automática, produtiva. É você pode fazer isso de formas simples ou de formas complexas, extremamente na medida da sua necessidade.

Por isso, cada vez mais, cada centavo que você investe em marketing e propaganda pode ser medido em sua eficácia, ou seja, você consegue mensurar quantas visitas se tornam cadastros e quantos cadastros se tornam orçamentos e quantos orçamentos se tornam clientes com um determinado ticket médio de compra.

Você determina exatamente qual foi o custo de cada contrato fechado. Exatamente.

Se você ainda não faz isso ou se simplesmente por comodidade soma todo o investimento feito em marketing ( pesquisa, desenvolvimento de proposta e produto, propaganda, ações para produção de leads, etc… ) e divide pelo número de contratos fechados, ou compras realizadas, pode estar desperdiçando muito dinheiro pois, neste bolo de investimento, em média 30%, não serve para nada, não produziu nenhum lead, nenhum pedido de orçamento, foi apenas custo.

Você fez investimentos em internet, site otimizado para mecanismos de busca, faz links patrocinados, anúncio e fan page no facebook, tudo que está na moda, mas não fecha a venda. Tem visitas, e não tem pedidos de orçamento por telefone ou por e-mail. Afinal, o que é que está acontecendo?

Veja abaixo 4 características de um marketing meia boca que pode estar afetando o desempenho do seu negócio:


1. O site não segue regras básicas de SEO


Não adianta ter o site perfeito em termos de arquitetura da informação , visual e funcionalidades se ele não aparece nas primeiras páginas dos mecanismos de busca como o Google, para termos-chave relacionados com o segmento de atuação do seu negócio.

Se o seu site não obedecer estas regras, você terá que pagar links patrocinados para aparecer em boas posições que geram visitas ao seu site. Isso custa caro. Geralmente para fazer uma campanha de links patrocinados com foco em 1 grande cidade você irá gastar cerca de R$ 30 a R$ 50 por dia para termos-chave com uma boa concorrência. Há alguns termos que podem chegar até R$5,00 o clique enquanto outros ficam entre R$0,50 e R$0,70.

Resumindo, se não otimizar bem o site, somente terá tráfego se investir bastante em links patrocinados e em propaganda impressa.


2. O site tem as regras básicas de SEO, mas não tem visitas


Um site que seguiu as diretrizes básicas de SEO estará pronto para conquistar boas posições nos resultados se foi realizado um estudo detalhado de como os usuários buscam na internet o que sua empresa vende.

Não basta estar bem otimizado para a sua marca. É preciso estar bem otimizado para o jeito que os usuários pesquisam na internet. Do contrário, você não irá captar as visitas desta demanda existente e que realiza buscas muito específicas ( long tail) . Para isso é fundamental que o processo de análise do universo de palavras-chave seja feito com ferramentas adequadas, como por exemplo a ferramenta de palavras-chave do Google, aliadas a outros sitemas de desenvolvimento e monitoramento de campanhas de SEO.

Também é comum o cliente achar que já sabe qual é a palavra-chave principal do seu negócio e qual irá gerar visitas no site. Na grande maioria das vezes as palavras-chave intuitivas, que são aquelas que pensamos em primeiro lugar quando avaliamos como se busca na internet o que o a empresa vende, representam uma fração de toda a demanda de busca do seguimento que envolve a palavra-chave, que não necessariamente produzirá tráfego para o site.

É preciso trabalhar variações de sinônimos além de variações mais específicas em todo o conteúdo do site. Além disso é necessário produzir conteúdo único e de alta qualidade para o processo de decisão de compra do cliente.

Por exemplo, é uma regra básica uma página ter o mínio de 300 palavras em seu corpo e a densidade da palavra-chave, ser da ordem de 6%, ou seja, entre estas 300 palavras se deve ter 18 palavras-chave. Para que o texto faça sentido é preciso ter uma escrita racional, com começo, meio e fim e com a distribuição adequada das palavras-chave alvo em parágrafos, posições e formatações específicas no texto.

Também, não deixando de ser muito comum a configuração do arquivo robots.txt estar bloqueando o acesso dos mecanismos de busca ao mapeamento e indexação do site. Esta configuração equivocada pode se dar por desconhecimento ou até mesmo desleixo da empresa contratada para desenvolver o site.


3. O site tem SEO e visitas, mas.....


Começamos aqui a entrar um pouco mais na parte de marketing que diz respeito às responsabilidades do cliente na maioria dos casos.

Para um site converter visitas em resultados, seja o preenchimento de um cadastro, seja a solicitação de um orçamento por e-mail ou uma simples ligação em busca de informações, é preciso organizar a informação do site de modo que o volume de visitas que chega ao site seja orientado por um call to action objetivo, simples e claro.

O call to action nada mais é do que uma chamada clara orientada para o usuário com a ação que desejamos que ele faça. Clique aqui, peça um orçamento, cadastre-se, preencha o formulário e veja o preço, são alguns exemplos de ações que deverão ser aplicados dentro de um contexto específico com uma formatação visual específica em uma posição específica no seu site.

Esta organização de conteúdo orientada para a ação pode se denominada de Arquitetura da Informação. Há muita gente picareta no mercado que apenas organiza o conteúdo no site como se fosse um folder impresso. Este jeito de fazer marketing é da época dos dinossauros. O que manda hoje em dia é o conteúdo focado na solução dos problemas do seu cliente.

Você deve contar quais são os problemas que você deseja resolver e detalhar o perfil de quem tem estes problemas. Você deverá deixar claro o que o usuário precisa ter ou ser capaz de fazer para conseguir usufruir ao máximo o que você tem para oferecer. Você deverá deixar claro as faixas de preço que você trabalha ( se não quiser colocar isso no site, diga suas faixas de preço na primeira ligação ) para economizar o seu tempo e o tempo do seu cliente.


4. Meu site tem SEO, visitas, contatos de orçamentos mas não gera vendas.


Se todas as etapas anteriores foram bem feitas, é muito provável que a empresa não tenha um bom diferencial. Por conta disso acaba entrando em guerra de cotações de preço, pois o cliente não percebe por que valerá apena pagar mais pelo serviço ou produto oferecido.

Não tem marketing digital nem site otimizado que resolva o problema!

É preciso trabalhar o produto, entender as reais necessidades do cliente final, a faixa de preço que o público-alvo aceita pagar pelos benefícios oferecidos e claro, entender qual é o diferencial competitivo da empresa, produtos e serviços. É preciso ter muito claro o que somente sua empresa consegue oferecer e qual é o valor que merece ser pago por isso.

Se está difícil de você entender qual é este diferencial na sua empresa, o seu negócio terá como único diferencial a guerra de preço e quando se trata de guerra de preços sempre tem um cara afim de quebrar a empresa antes de você.

Por isso, se você tem demanda e não fecha vendas, seu portifólio está com produtos e serviços que não estão adequados às necessidades do público-alvo que você considera adequado, ou pelo menos gostaria de atender.

Marketing é o que se faz para vender melhor.

Se você não está vendendo melhor, você não está fazendo marketing. Ponto.



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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Troca de Links


Links são trechos da página de um site que apontam para as outras do mesmo portal ou de outros sites. São formas que o web designer tem para levar o visitante de sua página até outra (links internos) ou então para direcionar o visitante a outro site (links externos) que tenha alguma relação com o assunto tratado naquela página. Também é comum a existência de links para sites de amigos, sites de interesse público, e uma infinidade de outras finalidades.

No código HTML de cada página, os links tem uma sintaxe semelhante ao exemplo abaixo:

O link "Troca de links" possui em seu código HTML o seguinte dado:

<a href="http://www.seomarketing.com.br/link-exchange.html">Troca de links</a>
Backlinks, Inbound Links ou Links Entrantes

Trata-se de sites na internet que apontam para o seu site. Chamados de backlinks, inbound links ou links entrantes, eles são fatores de grande importância na definição do posicionamento de um site na página de resultados do Google (SERP). Além disso, também assumem o papel principal na definição do Page Rank de uma página. A lógica dos mecanismos de busca é que, se vários sites na internet apontam para um determinado site, esse deve ser a autoridade na internet no assunto ao que se refere à página.

Para verificar a quantidade de links apontados para o seu site, digite "link:www.oseusite.com.br" (trocando oseusite.com.br pelo seu domínio) no campo de busca do Google ou do Yahoo. Neste caso, o site do Yahoo apresenta resultados mais atualizados do que o Google que, propositalmente, mostra uma quantidade reduzida de inbound links.


Link Exchange (Troca de links)


Devido à sua importância, backlinks são um dos principais alvos de webmasters que querem subir rapidamente no posicionamento dos mecanismos de busca. A indústria de troca de links é muito forte fora do Brasil. Webmasters procuram ativamente trocar links com outros sites, algo como "eu aponto para você e você aponta para mim". Com isso, sites ganham um grande número de backlinks e aumentam sua importância perante os mecanismos de busca.

Uma troca "natural" de links é saudável para a internet e para buscadores, pois ajuda a identificar sites que sejam a autoridade em algum tópico (ou palavra-chave, se pensarmos como o Google pensa). Links de sites de paraquedismo apontados para sites de bengalas para idosos, por outro lado, não agregam em nada e têm o simples propósito de aumentar a quantidade de links apontados para um determinado site. Existe, inclusive, sites na internet especializados em intermediar a troca de links com todos os tipos de sites.


Compra de links


Compra de links se refere à prática de comprar links em outros sites. Trata-se de uma prática comum e auxilia um site a aumentar a sua visibilidade. Pode acontecer por meio de links patrocinados, de uma imagem, banner online, janela pop-up, vídeo ou diversas outras formas. Uma grande quantidade de sites na internet são financiados por propagandas. O próprio Google tem quase a totalidade de seu faturamento vindo de venda de links aos anunciantes.

Diversos web masters aproveitam desse mecanismo para subir artificialmente o seu posicionamento nos mecanismos de busca. Comprando links em sites espalhados pelo mundo, incluindo link farms (ver explicação abaixo), há o aumento do Page Rank e, consequentemente, sobe o posicionamento das palavras-chave nas páginas de resultados dos buscadores (SERP).


Link Farm (Fazenda de links)


Alguns sites na internet têm o único propósito de vender espaços para links pagos. Eles costumam organizar suas páginas em categorias, onde posicionam os links de seus "clientes". Assim, como na troca exagerada de links, o link farms é um mecanismo usado para burlar o algoritmo do Google e afins, e visa dar ao site mais importância do que ele teria "naturalmente".


O que pensam os buscadores sobre compra e troca de links?


Mecanismos de busca procuram sempre oferecer o resultado mais relevante possível aos usuários. Dessa forma, procura-se detectar práticas que burlam as suas diretrizes ao desconsiderar o algoritmo links que tenha origem duvidosa e o único objetivo de melhora no posicionamento nos resultados.


Google Penguin Update


O Google Penguin é uma atualização do Google com o objetivo de garantir que os resultados de busca possuam sites com links de qualidade, desconsiderando links suspeitos em sites que, por sua vez, podem perder o posicionamento caso dependam deles para ranqueamento.

Com isso, o Google mantém o seu propósito e faz com que os sites trabalhem para conseguir links de qualidade apontados para ele.



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terça-feira, 7 de julho de 2015

O que é um Bom Logotipo



Cada marca tem uma imagem, uma identidade, uma história a ser contada que os consumidores precisam perceber e reconhecer com facilidade. E é o design que toca visualmente a alma, a essência, o DNA de uma organização ou produto. 

Nesse processo, o logotipo é um componente de grande importância porque deve estar alinhado com a narrativa da história que se pretende contar, e ainda comunicar com precisão a forma como a empresa precisa ser percebida pelo mercado. Projetar um logotipo é, portanto, uma das tarefas mais desafiadoras de um designer e requer muito mais que habilidade e senso artístico. Desenhar um logotipo é uma atividade complexa que exige técnica, horas de pesquisa, estudo e muita experiência.

Além de único e singular, um logotipo bem resolvido precisa ser esteticamente agradável, equilibrado e tecnicamente viável. Deve ser simples, sem ser, entretanto, simplório. Deve atrair, seduzir e encantar. Precisa permanecer atual mesmo com o passar do tempo, sem elementos que caracterizam-se por épocas ou por modismos, a menos que esse seja o seu propósito. Deve ser claro e atraente, tanto colorido como em preto e branco, e ter a capacidade de manter íntegros e legíveis todos os seus elementos, mesmo sofrendo alta redução. Detalhes excessivos ou efeitos rebuscados com grande quantidade de cores podem dificultar a reprodução e encarecer a impressão. Um bom logotipo deve ainda ser facilmente reproduzido em mídias diferenciadas como papel, plástico, vidro, relevo em couro, bordado, aplicação em peças de metal fundido, etc.

Apesar do estágio avançado da tecnologia de impressão que permite reproduzir com consistência desenhos extremamente complexos, ainda trabalhamos com processos de reprodução limitados, especialmente fora do universo do off-set e das impressões digitais. A realidade para muitas empresas brasileiras ainda esbarra no orçamento como fator impeditivo para optar pelos melhores fornecedores de impressão, especialmente em mídias diferenciadas como derivados do plástico e metal. Por esse motivo, além de levar em conta o potencial econômico do cliente, o designer precisa prever antecipadamente os meios mais prováveis de aplicação do logotipo, criar versões alternativas para determinados tipos de reprodução e desenvolver o Manual da Marca com todas as recomendações, especificações e normas essenciais para a utilização e preservação das suas propriedades visuais em todas as suas manifestações.

Outro fator estratégico e que não é levado em consideração por muitos designers diz respeito ao registro da marca junto ao INPI. O designer, com o apoio de um escritório especializado, deve identificar a linguagem predominante na categoria e os principais elementos limitadores de registro. A capacidade do designer de entender o processo de registro, de orientar o cliente e de propor soluções originais (e aqui se inclui também a escolha do nome) pode ser determinante para o sucesso ou o fracasso na proteção e defesa da marca contra plágios, imitações e concorrência desleal.


Passos do projeto de criação para um bom Logo


Briefing

Fase para conhecimento da empresa, seus valores, missão, produtos, público-alvo, concorrência, diferenciais, posicionamento, planos de curto e longo prazos, planejamento de marketing, discussões e definição precisa sobre que mensagem o logotipo precisa transmitir

Pesquisas, mapeamentos e estudos

Levantamento de informações sobre o mercado e posicionamento de empresas ou produtos concorrentes;


Desenvolvimento | Criação

Estudo do resultado do Briefing e das Pesquisas.

Definição de alternativas

Desenvolvimento do projeto gráfico

Seleção do melhor ou melhores idéias que cumprem o que ficou estabelecido no Briefing e resistem aos testes de redução e aplicabilidade;

Layout da(s) sugestão(ões) nas versões colorida, preto e branco, tons de cinza e negativo;

Apresentação e discussão das idéias, abertura para sugestões, possibilidade de mudanças, ajustes, cores, etc. Pode ser por meio de reunião presencial ou virtual.

Ajustes, melhorias e refinamentos da peça escolhida;

Arte-final em arquivo vetorial nas cores institucionais (uso geral);

Arte-final em preto e branco (uso em mídias e situações específicas como base para clichês, verniz uv, etc.);

Arte-final em tons de cinza;

Arte-final em negativo;

Especificação da cor institucional em escala Pantone, RGB e CMYK;

Entrega do material em CD (ou envio pela Internet) com a arte final das versões originais em programa vetorial e versões em bitmap com extensão .gif ou jpg para uso em aplicações Windows como Word e Excel e ambientes digitais;

Pronto, agora é só registrar sua marca.


Investimento?

São muito comuns os casos de empresários que investem fortunas em infra-estrutura, no parque industrial, em matérias-primas e acabam deixando o projeto gráfico do logotipo para a última hora e nas mãos de pessoas desqualificadas, isso quando não rabiscam eles próprios alguma coisa que lhes vêm à mente.

O resultado quase sempre é desastroso, levando a empresa a ter que refazê-lo num dado momento das atividades, exigindo a substituição gradual ou imediata de todas as peças de comunicação para acomodar a nova assinatura corporativa. 

Isso geralmente acontece quando a empresa percebe que sua marca não comunica adequadamente seus valores e sua organização ao público-alvo ou ao mercado, não permite a reprodução adequada com boa legibilidade e qualidade e, apesar de todo esforço e investimento em comunicação, os resultados são pouco produtivos porque sua marca faz o papel de vilão, transmitindo insegurança, amadorismo e desorganização. 

Por isso, pensar com antecedência e de forma profissional no planejamento da identidade visual da marca de uma idéia, produto ou organização é uma decisão estratégica inteligente que garante não somente uma peça agregadora de valor institucional alinhada com as melhores marcas do mercado, como também exige menos investimento para comunicar os valores da empresa e reduz esforços e gastos adicionais com impressão e redesenho.

A expressão gráfica de uma marca deve ser o resultado de uma ampla discussão sobre a empresa, sua missão e valores, sobre a definição clara a respeito do posicionamento estratégico dos seus produtos ou serviços.

A marca em si também não trabalha sozinha para expressar graficamente os conceitos estabelecidos na estratégia da comunicação. Todos os elementos visuais e pontos de contato com a marca devem ser pensados e projetados, tática, estrategic e operacionalmente para agir como agentes que se complementam para atingir os objetivo traçados. Aqui se inclui todo tipo de papelaria, fachadas, embalagens, etiquetas, tags, crachás, anúncios, outdoors, site para Internet e Intranet, uniformes, frota de veículos, e qualquer outra peça que represente visualmente a empresa nos mais diversos níveis.


Logotipo ou Logomarca?

Logomarca na verdade é um termo brasileiro muito utilizado para se referir à expressão gráfica de uma marca. Embora nós brasileiros entendamos o que esse termo quer dizer, e não é lá também um pecado mortal utilizá-lo, tecnicamente só existem logotipo, símbolo, assinatura e marca. 

Logotipo, ou apenas logo, é a forma personalizada de escrever ou desenhar um determinado nome. Os grafismos utilizados para representar as marcas Dell, Google e Coca-Cola, são exemplos de logotipos.

Símbolo é o sinal gráfico (ícone ou signo) que acompanha alguns logotipos. A janelinha do Windows e a concha amarela da Shell, por exemplo, são símbolos.

O logotipo ou o conjunto equilibrado e harmonioso (pelo menos deveria ser...) de um logotipo e um símbolo pode também ser chamado de assinatura.

O termo marca, embora seja também utilizada para se referir à representação simbólica de uma empresa (logotipo ou assinatura), pode ser considerada também como a soma de todos os atributos tangíveis e intangíveis de uma empresa, produto ou pessoa, sintetizada num elemento gráfico.

Existem ainda os termos Identidade Visual e Identidade Corporativa, que estão relacionados com a estratégia adotada pela empresa para a representação interna e externa da sua personalidade.

De uma forma resumida, podemos dizer que na construção da identidade visual, o designer desenvolve em conjunto com os profissionais estratégicos da empresa, não somente o logotipo e alguns itens de papelaria, mas procuram definir uma linguagem, uma postura que envolve todas as esferas da empresa como valores, missão, crenças, atitudes em relação aos seus stakeholders, seu propósito maior de existir, suas políticas sócio-econômicas e ambientais, planos de curto, médio e longo prazo, etc.

Todos esses ingredientes, no fim das contas, é que definirão a base para percepção de uma organização ou produto pelo mercado.

Esse processo, que na verdade começas mas nunca termina, vem sendo tratado há muitos anos nos países desenvolvidos, especialmente nos Estados Unidos e recentemente no Brasil, pelo termo "Branding", ou "Gestão de Marcas".



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segunda-feira, 6 de julho de 2015

O Justo por um Clique


por Dailton Felipini 


A maior parte das campanhas de divulgação na internet utiliza o sistema de cobrança PPC – Pay Per Click. Esse é o caso dos links patrocinados no Google Adwords e também dos anúncios no Facebook. Trata-se de um sistema mais inteligente e interessante do que o CPM – Custo por Mil impressões que era a única alternativa nos primórdios da publicidade on-line. 

No entanto, existe um certo relaxamento dos anunciantes com relação ao impacto do custo por clique no ROI das campanhas. Em parte, isso deve a uma visão mais cômoda por parte dos canais de divulgação e dos responsáveis pela publicidade de que o sucesso de uma campanha seja mensurado pela visitação. Na verdade, a visitação é uma métrica fundamental nas campanhas de marketing digital, mas não é um fim em si mesmo e sim um meio de se realizar uma venda. O objetivo de qualquer campanha de divulgação, em última instância, é o lucro.

Tendo a lucratividade como parâmetro, a questão passa a ser: até quanto posso pagar por um clique sem perder dinheiro? É isso que devemos descobrir, antes de disparar a campanha. Veja a seguir a fórmula mais fácil de se fazer esse cálculo. Com ela, qualquer anunciante pode ter uma boa referência de até quanto pode pagar por um clique mantendo o ROI positivo.


Como calcular o CPC máximo. 


Vamos usar como exemplo uma loja virtual que queira fazer uma campanha para divulgar um livro. O preço de venda deste livro é 40 R$ e o seu custo direto para a loja é 25 R$. Para calcular o CPCmax, precisamos apenas de duas informações: 1) O lucro bruto por pedido e 2) A taxa de conversão da loja.

O lucro bruto é o preço de venda menos o custo da mercadoria vendida. No nosso exemplo: 40,00 – 25,00 = 15,00 R$.

A Taxa de conversão da loja é calculada dividindo-se quantidade de vendas de determinado período pela quantidade de visitantes. Supondo que a nossa loja virtual de livros realize 120 vendas por mês e receba 12.000 visitantes no período, chegamos ao seguinte resultado: 120/12.000 = 0,01 ou TC = 1%

De posse desses dois dados, o cálculo do Custo Por Clique Máximo se torna extremamente simples, basta multiplicar o Lucro Bruto obtido com o livro pela Taxa de Conversão, assim:

[ CPCmax = Lucro Bruto x TC ]

Substituindo os valores do exemplo na fórmula, temos:

CPCmax = 15,00 R$ x 0,01 = 0,15 R$

Com vimos, no caso de nosso exemplo da loja virtual de livros, o valor máximo que o lojista pode pagar por um clique é 15 centavos. Se ele pagar mais do que isso, o lucro não vai cobrir o investimento realizado na campanha. Por exemplo: se pagar 20 centavos por clique terá um custo de 20,00 R$ para trazer os 100 visitantes necessários para realizar uma venda. Como o lucro da venda é 15 R$ ficará com um prejuizo de 5 R$ em cada venda.

Essa fórmula pode ser utilizada em qualquer tipo de loja virtual ou produto. No caso de empresas em projeto ou startups, pode-se utilizar a taxa de conversão de 1%. Essa é a taxa média de conversão no ecommerce, e é relativamente segura em termos de estimativa. No que se refere ao lucro, para se utilizar a fórmula na venda de mais de um produto basta utilizar o valor médio dos pedidos (ticket médio) menos o custo médio desses pedidos.



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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Controle da Rede Russa


BBCBrasil

A Rússia está fazendo planos para garantir o controle estatal sobre a internet durante uma emergência nacional, segundo a imprensa russa.

De acordo com o que já foi revelado, uma guerra ou uma revolta ao estilo Primavera Árabe seriam alguns dos eventos que poderiam ser classificados como emergência no âmbito desse plano, que está em discussão no Conselho de Segurança da Rússia.

As autoridades alegam que, atualmente, o país depende muito de sistemas estrangeiros para manter suas páginas de internet.

O plano está sendo preparado em um momento em que o país enfrenta uma série de sanções da União Europeia e dos Estados Unidos por conta do suposto envolvimento russo no conflito na Ucrânia.

Líderes ocidentais acusam a Rússia de desestabilizar a Ucrânia enviando militares e armas pesadas para as forças separatistas no leste do país – algo que as autoridades de Moscou negam.
Controle dos domínios

Um porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, justificou o debate afirmando que recentes ações dos Estados Unidos e da Europa "têm sido marcadas por um certo grau de imprevisibilidade, e precisamos estar prontos para qualquer coisa".

Por sua vez, o ministro das comunicações russo Nikolai Nikiforov confirmou que o país está fazendo planos que levam em contra as sanções.

"Nessas condições estamos trabalhando em cenários nos quais nossos parceiros subitamente decidam nos cortar da internet".

Especialistas entrevistados pelo site de notícias russo Vedomosti afirmaram que o órgão federal Rossvyaz, encarregado das comunicações, poderia assumir o controle dos domínios da internet, como aqueles terminando em .ru ou .rf.

Todos os provedores no território do país também seriam subordinados ao órgão.

Ainda não está claro se o controle mais forte sobre a infraestrutura da internet na Rússia afetaria relações com a organização Icann, baseada nos Estados Unidos, que governa os domínios de internet internacionalmente.

Nikiforov afirmou que seu ministério realizou exercícios com o Ministério da Defesa e o FSB (agência de inteligência russa) para se preparar para um eventual cenário no qual a Rússia seja privada de serviços de internet.

Keir Giles, um especialista em segurança cibernética baseado em Londres, afirmou que o FSB recebeu novos poderes de vigilância da internet desde que o analista americano Edward Snowden expôs a extensão das ações de monitoramento secreto do tráfego da internet feitas pelo governo americano.

De acordo com outro site de notícias russo, o Gazeta.ru, as autoridades russas estão considerando também mudar características das conexões de internet no país para monitorar a rede mais facilmente.




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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Os melhores sites de hospedagem em 2015


Segue o TOP10 Hospedagem de sites 2015 baseado no preço de contratação, na qualidade da hospedagem, o suporte além dos serviços ofertas (créditos marketing google, pacote segurança,...).Veja o comparativo abaixo e clique nos sites para ver as ofertas temporárias ou nas críticas para ver mais detalhes sobre cada fornecedor de hospedagem!



  



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